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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Ambientes inspiradores (8)

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 O dia amanheceu cinzento e a tarde afigurava-se pouco propícia a saídas e passeios. No entanto, a chegada (e a receção) à Quinta do Vau haveria de tornar-se num momento único e prazenteiro. Tanto quanto o necessário para que as nuvens cinzentas se dissipassem e a paisagem ganhasse uma luz e um brilho especiais…

 O acolhimento proporcionado pela D. Zezinha (a proprietária do espaço) não podia ser melhor. Entre uma chávena de café e uma fotografia ou outra, a conversa foi fluindo num tom ameno e familiar. A calma e a tranquilidade emolduraram aquele momento.

 A quinta proporciona uma vista deslumbrante sobre Mértola; um espaço onde o tempo nos dá tempo e a paz nos abriga a alma… Um ambiente (verdadeiramente inspirador) que apela à memória dos tempos e reaviva a história da vila museu.

 Escolhi o quarto nº 5. Por nenhuma razão em especial. Talvez paixão à primeira vista. O branco imaculado da decoração salpicado de pequenos apontamentos em castanho e nude tornam o ambiente acolhedor e muito confortável. Apetece estar ali a contemplar a paisagem. Perder-me nos pensamentos e descontrair… E foi isso que aconteceu.

 Na Quinta do Vau tudo foi pensado para ajudar a relaxar: a simpatia no atendimento, a decoração, o perfume no ar e o silêncio absoluto em particular. Uma alquimia de coisas boas que proporcionam bem-estar e a tornam num lugar mágico.

 Recomenda-se (vivamente) ficar alojado nesta casa de campo. Por tudo isto e muito mais. Nem que seja por uma noite, vale a pena sentir o silêncio e a paz acolhedora deste lugar magnificamente localizado.

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Nota: agradeço aos proprietários da Quinta do Vau a estadia que me proporcionaram, bem como a simpatia e amabilidade no acolhimento. Parabéns pelo investimento em prol do turismo de Mértola. Bem hajam e felicidades.

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No circuito arqueológico do Castro da Cola

 

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 Mais um programa “domingo fora de casa” cumprido. Como vem acontecendo desde há algum tempo, aproveito o domingo para “arejar” fora do circuito habitual. Desta forma quebro rotinas e ganho energia suficiente para nova semana de trabalho.

 Além da renovação espiritual, os passeios de domingo permitem-me fazer novas incursões na paisagem e gastronomia alentejanas. E assim vou conhecendo (e revisitando, também) recantos do Alentejo.

 Hoje foi a vez de fazer o circuito arqueológico do Castro da Cola. Aproveitando a proximidade ao restaurante com o mesmo nome, almocei ali um excelente “ensopado de borrego”. Com um ambiente geral muito agradável e um atendimento simpático, o restaurante Castro da Cola tem à disposição os mais variados pratos da cozinha tradicional portuguesa. Uma excelente opção para quem se desloque para os lados do concelho de Ourique.

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 Aproveitando a magia dos campos à volta do castro, desço até à barragem de Stª Clara, ali bem próxima, e entretenho-me a fotografar… uma forma (pessoal) de contemplar a natureza.

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NOTA:  O restaurante Castro da Cola dispõe de espaço com piscina para eventos e oferece várias atividades com marcação: passeios a cavalo, passeios de bicicleta, passeios de barco na barragem e visita ao circuito arqueológico do Castro da Cola.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tempo de leituras…

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 Mais um sábado a chegar ao fim e com ele o desejo de pôr algumas leituras em dia. Durante a semana não consigo ler para além de 4/5 páginas por noite; o sono acaba vencendo sempre.

 À espera tenho uma pilha de novas aquisições literárias (e outras tantas na wishlist). Quando entro numa livraria (ou numa biblioteca qualquer) o sentimento é sempre o mesmo: desejar ter tempo suficiente para ler, ler muito. Chego até a pensar: que bom seria se pudesse tirar um mês de férias para ler - e escrevinhar, claro.

Por agora, a aguardar a leitura:

- No Café da Juventude Perdida (de Patrick Modiano, Prémio Nobel da Literatura 2014); um autor que – reconheço – desconhecia até agora;

- As velas ardem até ao fim (de Sándor Márai); segundo as críticas, uma excelente abordagem sobre a Amizade. Como diz Inês Pedrosa: «Um portentoso tratado sobre a Amizade em forma de romance, uma obra-prima.»

A identidade (de Milan Kundera); um dos meus escritores favoritos. Aquele que um dia me fez sonhar com Praga (a sua famosa ponte Carlos e a cidade velha);

- Não se encontra o que se procura (de Miguel sousa Tavares); um dos meus escritores portugueses favoritos. Gosto do estilo de escrita e da frontalidade de abordagem das suas convicções;

- Prometo falhar (de Pedro Chagas Freitas); um escritor revelação (dizem); a pessoa com quem estou a fazer um curso de escrita criativa e que surpreende pela forma “inovadora” de brincar com as palavras.

Enquanto o tempo não me dá mais tempo, vou lendo, todos os dias, um pouco mais.

 

 

O Alentejo “está na moda”

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 Li, ontem, num jornal regional, que o The New York Times sugere para visitar, entre mais de cinquenta destinos mundiais, o Alentejo. Para além do prestigiado jornal, outras publicações colocam o Alentejo no top dos destinos a visitar em 2015.

 Seja pelas referências gastronómicas e vinícolas, seja pelas riquezas naturais e paisagísticas, o Alentejo tem vindo, gradualmente, a ser (re)conhecido.

 Quem visita a região de Bordéus, por exemplo, reconhece a grandeza do enoturismo numa das mais destacadas regiões vinícolas mundiais. O património cultural e histórico associado à produção de vinhos projetou a França como destino de eleição a esse nível. Em Portugal, o turismo associado à produção de vinho tem no Alentejo uma referência relativamente recente, mas já em franco desenvolvimento. Além desta vertente, outras (não menos importantes) têm contribuído para a crescente procura do Alentejo como destino turístico.

 Vejamos alguns casos: Évora, cidade património mundial, com um espólio arquitetónico destacável e um espólio etnográfico de excelência, com unidades de alojamento de elevado nível como é o caso do Ecorkhotel (eleito pela revista digital designboom como um dos hotéis e resorts mais surpreendentes; Beja, um concelho em franco desenvolvimento no que ao enoturismo diz respeito, com unidades de alojamento de elevado nível como a Mallhadinha Nova e outros concelhos em ascensão relativamente a esta vertente económica.

 Entre os vários concelhos alentejanos destaco o concelho de Mértola. Inserida numa região de características naturais únicas e de elevado valor patrimonial – em pleno Parque Natural do Vale do Guadiana -, Mértola - a vila museu - é já merecedora de destaque no que ao alojamento turístico se refere: do Hotel Museu à Quinta do Vau, da Casa da Tia Amália ao Monte do Alhinho, são várias as unidades hoteleiras de qualidade à disposição dos visitantes. Por outro lado, a componente natural e paisagística envolvente permite o desenvolvimento de inúmeras atividades capazes de dar resposta ao visitante mais exigente: caça, desportos náuticos, caminhadas, cycling, birdwatching, … etc. E, naturalmente, o próprio Museu de Mértola, cujos núcleos reúnem um conjunto significativo de elementos de grande significado histórico e cultural.

Motivos, mais que suficientes, para visitar o Alentejo.

Alguém duvida?

A propósito dos Maias... (e do seu famoso capítulo VIII)

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 Já li “Os Maias” pelo menos três vezes. Em qualquer uma das vezes, o entusiasmo e a motivação foram os mesmos. Ontem, voltei a relembrar a magnífica obra de Eça de Queirós durante uma visita de estudo a Sintra (com alunos do Ensino Secundário).

 Para além de outros objetivos, a visita - inserida no âmbito dos chamados "roteiros queirosianos" -  pretendia recriar o passeio dos personagens “Carlos” e “Cruges” pela vila antiga - conforme descrito no capítulo VIII daquela obra literária.

 Se Eça descreve magistralmente Sintra naquele capítulo, o guia João Rocha (da CMS) - que nos acompanhou ao longo da famosa estrada Colares-Sintra – conseguiu descrever, detalhadamente - de forma cativante e envolvente -, o passeio de “Carlos”, enquanto este procurava a “misteriosa dama do Hotel Central”.

 Depois de uma introdução à obra supra citada (no salão da Assembleia Municipal) partimos para o largo fronteiriço ao Palácio da Vila. Ali se recordou a descrição do escritor acerca do emblemático edifício - com destaque para as altas chaminés e janelas manuelinas.

 Seguindo os personagens (e as descrições do escritor), a paragem junto ao Lawrence Hotel impôs-se. Para além de ser o hotel onde “Carlos” - num primeiro momento - pretende hospedar-se, era o hotel da preferência de Lord Byron nos princípios do séc. XIX – e segundo consta um dos mais antigos hotéis do mundo.

 O frio que se fazia sentir (e a ameaça da chuva) não confiscou o entusiasmo ao grupo de ouvintes. E, tal como previsto, a visita prosseguiu – estrada de Sintra acima – até ao Palácio de Seteais.

 A forma eloquente e satírica (quase sempre) como o guia recriou o referido “passeio” merece uma palavra de apreço e reconhecimento. Obrigada pela excelente “aula” que nos proporcionou. Valeu a pena a visita!

 Para além de motivador (para os alunos), o dito percurso queirosiano proporcionou (re)visitar a sempre bela e histórica vila. A “fresca e verde Sintra” como lhe chamava a burguesia lisboeta do século XIX - dado ser ali que se refugiava no verão, fugindo, desse modo, do cosmopolitismo da capital.

Recomenda-se: o “passeio” e a visita à sempre bela e única Sintra.

 

NOTA: a propósito de Sintra e para quem não leu (ainda) recomendo o post que escrevi sobre a Quinta da Regaleira intitulado: A (mágica) Quinta da Regaleira.

http://escritaaoluar.blogs.sapo.pt/a-magica-quinta-da-regaleira-9059

 

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Na "rota dos sabores" 13

 

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 Abrir a janela pela manhã e ver o sol, inspira-me! Os dias solarengos de inverno empurram-me para fora de casa. Nestes dias - sobretudo ao domingo - aproveito para disfrutar dos lugares e sítios mais recônditos do meu concelho.

 É (quase sempre) no campo que disfruto, em pleno, dos prazeres simples da vida. Procuro lugares mágicos, onde a relação entre o Homem e a Natureza se intensifica e harmoniza numa simbiose total. Aí me liberto do stresse da vida e tranquilizo a mente.

 Foi esse registo que me conduziu para um almoço à beira rio - no silêncio do vale do Guadiana - no restaurante O Pescador do Guadiana (na Penha da Águia) - um estabelecimento familiar, cuja simpatia no atendimento nos faz sentir em casa.

 Com uma vista panorâmica magnífica, a partir da varanda sobranceira ao rio, o restaurante tem à disposição diversos pratos à base de peixe: “ensopado de enguias”, “barbo no forno”, “caldeirada de peixe do rio” e a famosa “lampreia do Guadiana”. Os apreciadores de carne podem optar por “cabrito assado” e/ou “estufado de javali”. Em qualquer dos casos, a mão sábia da cozinheira de serviço encarregar-se-á de tornar o almoço (ou o jantar) num momento de degustação especial.

 Foi ali, num ambiente repousante e tranquilo, que saboreei um dos pratos de peixe disponíveis no cardápio: ensopado de enguias. Uma delícia gastronómica! As enguias (sempre frescas) capturadas pelo proprietário, nas águas límpidas do rio, estavam divinalmente bem confecionadas. Um dos pratos que recomendo vivamente – aos apreciadores, claro.

 Entre um dedo de conversa e a contemplação da paisagem, o sol escondeu-se e a tarde avançou sobre o pequeno povoado anunciando a hora da partida.

 No final, uma visita ao “porto de embarque” para tirar mais umas fotos e apreciar o rio, ali, bem pertinho…

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NOTA: o restaurante O Pescador do Guadiana, localiza-se em Penha da Águia, na freguesia de Espírito Santo, concelho de Mértola. É aconselhável telefonar antes de ir. Telefones: 286 675 417; 967 747 320.

 

 

A magia da serra (de Grazalema)

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 No coração da serra, onde os cumes tocam o céu, só o pio do abutre quebra o silêncio da natureza. Deslumbro-me com a paisagem! A magia do local transporta-me para lá do horizonte... Nada mais existe para além dos gigantes rochosos e um bando de abutres malhados planando junto ao ponto mais alto da Serra de Grazalema.

 Ao longe, uma ferida na paisagem revela-me mistérios da Terra e do seu passado: uma falha geológica – quase impercetível - denuncia o dinamismo terrestre e as maravilhas daí resultantes. Gosto de observar estas estruturas - invisíveis aos olhos de um observador menos atento.

 Nos vales profundos – quase sempre verdejantes – surgem pequenos povoados exibindo o casario de branco imaculado: aldeias históricas plenas de vida e de costumes culturais dignos de registo. Como Grazalema, por exemplo. Encaixada na vertente sudeste do maciço rochoso da serra contígua, a pequena vila recebe de “braços abertos” os seus visitantes.

 Enquanto o sol brilha, na praça principal - onde se sente o pulsar do povoado, as esplanadas dispersas acolhem os turistas que ali se deleitam com os sabores serranos à disposição: queijos (como o queijo payoyo – o mais tradicional) e enchidos de fabrico artesanal, mel e compotas e as carnes de excelência. Um misto de sabores fortes e únicos que nos deixa rendidos.

 Há uma magia única nas serras: os aromas, os seres vivos, a paisagem, os sabores. Gosto das serras - e da sua dinâmica… porque são lugares onde posso disfrutar das coisas simples da vida.

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Promessas de ano novo

 Começamos o novo ano a fazer promessas: vou economizar, vou comer menos doces, vou fazer mais exercício físico, vou isto, vou aquilo. Será que conseguimos cumprir? Os exemplos demonstram que dificilmente as promessas são cumpridas na íntegra.

 Desde logo, no que à alimentação diz respeito, uma das promessas encontra obstáculos: nos primeiros dias do novo ano convém comer os restos para poupar, o que leva de imediato ao consumo do excedente de guloseimas sobrantes. Depois, como a temperatura ambiente não ajuda, a preguiça instala-se e vamos adiando até fevereiro/março as caminhadas e as idas regulares ao ginásio. Resultado: os quilos a mais não desaparecem e o organismo ressente-se dos excessos e erros alimentares. Além disso, o frio proporciona uma espécie de apetite extra por doces e outros alimentos ditos “mais gordos”. Resultado: mais calorias, mais massa gorda e, consequentemente, o aumento do peso corporal. Tudo isto com os reflexos sobejamente conhecidos do público feminino: aumento da inestética celulite, o inimigo público número um do corpo da Mulher.

 Daqui se deduz que a poupança tardará em começar na medida em que a partir de março (mais ou menos) as preocupações com a linha vão intensificar-se e isso traduzir-se-á na procura de tratamentos corporais na primavera para tentar remediar as “asneiras” do inverno e enfrentar o verão com a autoestima em alta. Ou seja: as promessas do ano novo, além de vãs, ainda complicam mais a vida pois deixam-nos frustradas e isso, em casos extremos, leva a sentimentos de culpa causando infelicidade e mau estar.

 O que fazer? Agir naturalmente, tendo em atenção os malefícios gerais dos nossos comportamentos e atitudes, sem excessos nem carências. Se possível consumir moderadamente determinados alimentos e praticar regularmente algum tipo de exercício físico. Caminhar, por exemplo, é barato e faz bem à saúde.

 Em suma: procurar ser racional e consciente das nossas limitações e capacidades e, acima de tudo, ser fiéis a nós próprios dentro dos limites do razoável.

 Bom ano e sejam razoáveis para serem felizes.

Em Ronda (no final de 2014)

 Ronda: um cenário perfeito para terminar 2014. Uma cidade onde o presente nos remete para o passado longinquo; retalhos da História que o tempo teima em preservar -  e ainda bem.

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 Chego à cidade a meio da tarde. O sol - quase adormecido - já não protege do frio cortante mas, ainda, permite captar as primeiras imagens. A beleza da cidade, encaixada nas vertentes do desfiladeiro que separa a zona "antiga" da zona "mais recente", deixa-me rendida. 

 O nascimento da cidade remonta ao Neolítico - como comprovam os vários achados arqueológicos da região. Os vários séculos de história da cidade encontram-se perfeitamente preservados na riqueza e diversidade do património arquitetónico e  cultural. 

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 Se um passeio  no casco antigo nos transporta para épocas remotas, uma visita à Real Maestranza - um dos edifícios mais emblemáticos da cidade, cujo espaço alberga vários núcleos museológicos - significa entrar na época moderna (três séculos depois da conquista de Ronda aos árabes). O edifício foi inaugurado em 1785 - data da consagração definitiva das corridas de touros, como festas eminentemente populares.

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 Desde aí, até aos nossos dias, Ronda tem cativado um número cada vez maior de visitantes. Como eu.

 A noite chegou rápido e com ela as ruas ficaram desertas. Só os turistas permanecem deambulando e procurando um restaurante (entre os poucos abertos, nessa noite ) para jantar. Só uma hora depois das doze "campanadas" as ruas começam a dar sinal de vida: chegou a hora de comemorar o novo ano, "fora de portas",  até ao nascer do sol...

 

 

 

 NOTA: recomenda-se, também, uma visita aos parques naturais envolventes.