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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Para além dos montes…

Este foi mais um daqueles passeios que acontecem, quando nada os faz prever. Um passeio para estar só, ou nem por isso. No meio da Natureza - onde a alma renasce e o corpo agradece - os olhos veem o que o coração deixa ver. Nada mais do que isso. Já observei milhares de vezes este “quadro", mas em cada momento, há um olhar diferente. Um olhar de viajante empolgado, que me faz sentir feliz todas as vezes que percorro caminhos e atalhos abandonados, às vezes cheios de mato. E sempre que isto acontece, deixo o mundo para trás e vou ao encontro da essência selvagem: Apreciando o canto dos pássaros, no silvado, e o murmúrio da água na ribeira... Cheirando o rosmaninho e o tomilho, escutando o canto das perdizes, nas encostas… Ao longe, cruzando o horizonte, as serras majestosas… E neste olhar, só o tilintar dos chocalhos, distantes, quebram o silêncio do vale. E penso: no Alentejo há uma primavera diferente em cada planta, um perfume único em cada flor.

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À deriva

És pedra perdida, pisada,

Na calçada da vida.

Carregas na alma a angústia dos dias,

No peito a escuridão das noites.

Rolando à deriva,

Deixas-te levar, na enxurrada da maldade.

E quando a tempestade serenar,

Serás mais uma pedra arrancada da rua da conformação.