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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

(Sobre) Viver na cidade

 Nasci no campo, vivi na cidade, voltei ao campo, regressei à cidade. Mundos opostos, vivências díspares. Em todas vivi experiências únicas e irrepetíveis; situações com prós e contras.

 Preciso daquilo que a cidade me oferece de melhor: arte e cultura, diversão e ocupação plena do tempo livre. Não prescindo, todavia, do ar puro do campo, do silêncio da natureza e do bucolismo da paisagem. Mundos distintos, que me completam!

 Na cidade, a indiferença e o individualismo - e com ele a solidão social - corroem. Sem darmos conta, o nosso mundo fecha-se aos afetos alheios… é um mundo onde só entra quem nós quisermos.

 No campo, em plena natureza, respiro prazer e sonhos… sinto-me enraizar! Ganho ânimo e encontro-me comigo mesma porque o amanhã não conta, e o passado torna-se útil na gestão que faço do presente.

 Embora com as devidas diferenças, tento encontrar na cidade, espaços que proporcionem bem-estar e alguma proximidade à natureza: esplanadas de qualidade, se possível com vegetação e sol. Caso o verde não esteja presente, procuro no azul do rio (ou do mar) a paz e tranquilidade necessárias à escrita e à leitura ou, unicamente, ao dolce far niente. Quando o tempo não o permite, é numa biblioteca ou numa sala de leitura que recarrego baterias para enfrentar o bulício solitário da cidade.

 No entanto, quer esteja na cidade, quer mergulhe nos prazeres que o campo oferece, importa quebrar o silêncio… porque, às vezes, o silêncio (também) cansa.

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Uma questão de educação

  Não vou mudar o mundo, mas vou, com certeza, provocar constrangimento e interrogação a quem desvaloriza atos (tão simples) como dizer: bom dia! Obrigado! Se faz favor (…). Cumprir as normas de civilidade (e não só) são atributos pessoais dos quais não abdico na convivência interpares. Se há tempos respondia à falta de educação e de humildade com indiferença, hoje, a minha resposta traduz-se num sorriso e numa palavra de afeto e/ou simpatia. Cumprimentar o nosso semelhante, quando tal é possível e se impõe, prima pela diferença e constitui a alternativa mais nobre de responder à falta de educação alheia.