Como pássaro ferido
A lua espreita no horizonte,
No ar o aroma exótico do jasmim
Transporta os perfumes da noite.
Na varanda sobranceira,
Entre almofadas de chita,
Recosto-me nas memórias, que me embalam a alma.
Enrolada em sonhos, sinto-me frágil.
E como pássaro ferido,
Que plana entre as nuvens do desejo,
Procuro abrigo noutros instantes, breves, mas felizes.