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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

O outono e eu

Hoje senti o outono. Vi-lhe o rosto: macilento e triste; tinha ar desgrenhado. Acenou-me pela manhã, bem cedo. Um pouco tímido, ainda. Trazia melancolia no olhar e uma réstia de esperança nas palavras. Acolheu-se no meu regaço. Pela primeira vez, em muito tempo, senti que se resignava e me obedecia. Sem lamúrias, chegou e ficou. Aceitei, finalmente, a sua presença. Deste modo, e longe da nostalgia, sua companheira, pode desfrutar do momento e apreciar o que a Vida tem para lhe oferecer. Sabe bem acordar e sentir que o outono é nosso amigo.

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O refúgio

Já passou um ano. Contudo, continuo a recordar, com saudade, o meu refúgio em Campolide: a minha "casinha". É desta forma que aludo àquela que foi o meu "cantinho" - na recente e breve passagem por Lisboa. Um lugar onde fui feliz. Recordo a chegada, mas nunca esquecerei o dia da partida: um carro cheio de tralha e uma alma vazia. Quando a cidade se tornava minha cúmplice, quis o destino que me afastasse. Foi difícil deixar aquela cápsula espacial. Ali, sentia-me protegida do olhar do mundo. A minha identidade era respeitada. Sem intromissões (nem julgamentos) de terceiros, a vida foi acontecendo de forma sã, ao sabor do tempo e do universo. Apesar da agitação da grande cidade, consegui criar os meus ritmos sem interferências externas. Hoje, posso dizer que consegui sentir a "leveza" do Ser. Cresci e ganhei defesas. Além de mais, pude aproveitar (e apreciar) o que Lisboa tem de bom: muita Cultura.

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Uma questão de Atitude

"Admiro-a. Foi uma mulher corajosa (...)". Extrato de uma conversa, entre amigas, que me inspirou, e serviu de mote para o texto que se segue.

 

 

Não há pessoas boas, nem pessoas más. Há pessoas com atitude. Mas o que é a atitude? Aquilo que nos distingue dos demais - a nossa identidade. O nosso cunho, a nossa marca. Saber o que queremos e como desejamos Caminhar - ainda que às vezes o caminho seja sinuoso e tenha pedregulhos. A premissa é: não desistir; não termos receio de arriscar e de nos afirmarmos. A vontade e o querer (os nossos objetivos ) devem ser o foco da nossa mente. Deixar de lado o "será que... ?", "e se...?", .... Viver no mundo dos "se" provoca angústia e ansiedade. Ansiedade gera mau-estar emocional e físico. Contrariar a tendência do conformismo e do nada fazer é, desde logo, sinal de atitude.
Tenhamos Atitude, sem nunca esquecer o lado prático e simples das coisas. Esse é o caminho, para uma vida feliz e tranquila.