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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Foi há 34 anos

... Era noite, e estava frio. Morava em mim a maior das expectativas. Ver-te, tocar-te, adormecer-te no meu regaço...
Chegaste e tudo mudou: o mundo ganhou outra cor; a lua deu lugar ao sol e o brilho das estrelas iluminou por completo toda a minha existência - um momento mágico. Guardo em mim o nosso primeiro encontro: uma breve troca de olhares, que me deixou rendida ao mais nobre dos sentimentos: o Amor de mãe.
Que mais posso dizer-te? Que mais posso escrever? Nada. Qualquer palavra reduz à insignificância o mais forte dos sentimentos. Parabéns meu Príncipe. Adoro-te.

Manhã de outono

É sábado, de outono. O sol deu as boas-vindas logo pela manhã, aquecendo os recantos mais sombrios. Escuto silêncio na pacatez do momento. No laranjal, junto à casa, as ervas daninhas invadiram o solo: vivazes, numa luta constante pela sobrevivência, são elas que dominam no verde que invadiu os campos. No céu, pássaros audazes ensaiam danças de liberdade contagiante. Gosto de manhãs assim: soalheiras e amenas, propícias ao romancear do pensamento. Manhãs que convidam à descoberta do cintilar da vida, entre os gestos mais simples: inalar as notas do perfume da terra, enquanto beberico o primeiro café do dia.