Nas arribas "do Amado"
Não sou surfista, nem sei surfar! Mas gostava de ser (e saber). Adoro o espírito natura associado ao Surf e às rotas do mesmo. Na costa vicentina, as praias mais recônditas são quase sempre refúgios magníficos. Lugares onde se encontram muitos praticantes da modalidade e onde ainda não houve uma intervenção significativa do Homem. Ali se sente a bravura do mar (ou não) e o ambiente natural na sua plenitude.
Praia do Amado (vista a partir da Ponta do Castelo a noroeste)
Praia do Amado (vista a partir da arriba a norte)
Sabe-me bem disfrutar do silêncio desses lugares. Sozinha (ou bem acompanhada). Longe do bulício da vida e das praias massificadas. Distante das filas intermináveis e das “conversas da treta” nas esplanadas das marginais. Prefiro o contato com a natureza virgem (e selvagem) onde posso despir-me de preconceitos e entregar-me (totalmente) ao sonho e à meditação.
Ponta do Castelo (a norte da praia do Amado)
A Praia do Amado (junto à Carrapateira, freguesia da Bordeira, no concelho de Aljezur) é um desses lugares onde, ainda, posso disfrutar de momentos inesquecíveis. No ambiente natural envolvente há lugares mágicos. Como o restaurante “Sítio do Forno”, perdido no meio de “nenhures”. Ali se podem comer umas maravilhosas “ameijoas à bulhão pato” e contemplar o pôr-do-sol no final da tarde…
Paraísos escondidos (e esquecidos) da maioria dos portugueses. Vale a pena ir, nem que seja por um dia.