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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Uma ode ao paladar

Visto do lado de fora, o restaurante Várzea: horta & bistrot (em Alzejur), não denuncia o espaço agradável do interior; o pátio, anexo à horta biológica - onde são colhidos os vegetais e legumes usados na cozinha -, com vista para o castelo, é o lugar ideal para degustar os pratos de uma cozinha de autor - o chef Luigi.
Na mesa, os pratos de barro (e restantes objetos), dão o toque de simplicidade e ar despojado; tudo em sintonia com o espírito descontraído, que se vive por ali. O requinte, esse ficou reservado aos sabores, que ali se podem degustar. Difícil mesmo é escolher de entre um menu variado, e apelativo, onde os legumes da horta e o peixe da costa predominam.

Optei pela Tajine da Várzea (hortaliças estufadas à moda mourisca com feijão vermelho e milho doce, acompanhada de couscous de lima); para entrada, um pica-pau do mar e o Bijoux BD - esferas estaladiças de batata doce, alheira de Mirandela e camarão, coração de queijo da serra, servidas com molho amostardado de iogurte e hortelã; as ditas são aquilo a que podemos chamar de: uma explosão de prazer gustativo. E como manda a tradição: menu completo implica uma sobremesa. Entre as hipóteses do cardápio, o "bombom de batata doce" não deixa ninguém indiferente; nem mesmo aqueles que declararam "guerra ao açúcar", como eu.
No final, uma certeza: tudo excelente, uma verdadeira ode ao sentido do paladar. Uma experiência gastronómica que recomendo a quem passe pela vila da costa vicentina.

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Nota: as deliciosas "esferas" (na imagem acima)

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A pastelaria francesa

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Saio de casa, rumo ao bulício da cidade. O Amoreiras Plaza espera-me. Ali, onde Lisboa mora, há um espaço renovado: o Kaiser (E. Kaiser, o artisan Boulanger), uma pastelaria francesa. Um espaço mais amplo, com mais pessoas, mais agitação, mas o ambiente acolhedor de sempre. Um sítio bonito para "beber um café comigo mesma" ou para trabalhar. Gosto de estar na esplanada! Sinto-me acompanhada, mesmo estando sozinha. Os clientes (habituais) continuam fiéis. Vejo as mesmas caras, os mesmos "quadros emocionais": o "professor de Francês", "o menino e a explicadora", os "meninos do liceu francês", os "executivos apressados", o "leitor do jornal"... De todos, "o menino e a explicadora" é aquele cuja presença me causa uma ternura imensa. Um quadro vivo, cujas "nuances" me reportam para laços familiares muitos especiais. Gosto do que vejo, e fico feliz quando constato que ensinar (ainda) é uma forma de dar e receber afetos. No ambiente do Kaiser Amoreiras sinto a Lisboa dos nossos dias: cosmopolita, agitada, impessoal, moderna e irreverente.

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Na "rota dos sabores" 17

 

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 Comer na costa vicentina começa a ser viciante. O vasto leque de restaurantes de ótima qualidade é uma tentação para os apreciadores da boa comida. As hipóteses de cometer o pecado da gula são imensas. Dirijo-me, essencialmente, a todos aqueles que, como eu, se deliciam com um bom peixe grelhado e marisco fresco. Para não me repetir e mencionar as famosas cataplanas de peixe e marisco que por estas bandas são verdadeiros manjares dos deuses.

 Em Aljezur - um lugar onde o campo e a praia se cruzam, num ambiente tranquilo e descontraído - há referências gastronómicas dignas de registo. Sobre algumas já falei em tempos: o Gulli (na EN 120 – Sítio da Fonte de Sta. Susana, Aljezur) e O Paulo (na praia da Arrifana). Este ano, para além dos já mencionados, experimentei o Pont´A Pé (junto ao mercado de Aljezur). Um restaurante de referência, com um menu variado, e que cativa pelo ambiente descontraído, familiar e simpático.

 Uma opção que culminou num excelente jantar - que recomendo:

 De entrada, um “lingueirão á bolhão pato” que aguçou o apetite para o prato principal: “salmonetes grelhados” acompanhados de legumes e batata-doce cozidos. Para finalizar, um misto de sobremesas da casa: pudim de batata-doce, torta de batata-doce e delícia algarvia; uma bomba calórica irresistível.

 Por fim, uma cortesia da casa: um licor caseiro - que acompanhou o café.

 Depois de uma refeição abastada, um passeio pelo centro histórico para apreciar a paisagem noturna - a partir do castelo - e ajudar à digestão.

 

Nota: a frescura e o tempero dos alimentos deixaram-me com vontade de repetir. Recomenda-se.

 

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Cataplanas (da costa vicentina)

 Há uma tendência – cada vez maior – para inovar na cozinha, alterando os pratos ditos tradicionais e associando/ conjugando novos produtos e sabores.

 Tal como outro tipo de “modas”, também na confeção dos alimentos o sucesso se faz (ultimamente) à custa de uma cada vez maior criatividade do chef de serviço.

 Comi (há poucos dias) uma “cataplana de polvo com batata-doce, camarão e amêijoas” - no restaurante Sítio do Forno, Carrapateira - que merece destaque. A conjugação dos sabores resulta na perfeição. Apesar do sucesso (segundo o proprietário do restaurante), há pessoas que franzem o nariz quando se fala em “batata-doce e peixe”.

 Outra maravilha gastronómica merecedora de registo: "catapalna de peixe da costa" do restaurante O Paulo, na Arrifana. O tempero na conta certa, mantendo inalterados o sabor do peixe e do marisco super frescos.

 Com ou sem a dita raiz, as cataplanas da costa vicentina são verdadeiros manjares dos deuses. Peixe e marisco frescos da costa (rochosa) conferem-lhes um sabor intenso e único.

 Aprovadas (e a provar): “cataplana de polvo com batata-doce” do restaurante Sítio do Forno (Praia do Amado, Carrapateira) e “Cataplana de peixe da costa” do restaurante O Paulo (Arrifana, Aljezur).

 Ambas excelentes! Para além da vista panorâmica, sobre o mar, que ambos os restaurantes proporcionam.

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Na "rota dos sabores" 16

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 À hora marcada, a chegada: restaurante “Casa Amarela”, em Além Rio. Como é hábito (quase) diário - para aquela margem - o percurso fez-se a pé. Uma oportunidade única de (re)ver a belíssima paisagem da vila museu, que, majestosa e imponente, se afirma na margem direita do rio Guadiana. Uma imagem marcante pela rara beleza, um quadro digno de apreço. Como merecedora de apreço é a decoração da “Casa Amarela”: muito clean e muito cosy. Um ambiente que nos transporta para outras paragens - longínquas, até. Tudo pensado (e planeado) na perspetiva do conforto e bem-estar do cliente.

 A mesa reservada no terraço - sobranceiro ao rio e emoldurado pela vila museu – reporta o espaço para um quadro impressionista. E enquanto aguardo a chegada da bebida - um rosé bem gelado, da produção local - vou saboreando a magia e o encanto do momento.

 A degustação de um buffet[1] de cariz mediterrânico com salpicos de cozinha de fusão deixou-me totalmente rendida. A entrada, uma sopa fria – gaspacho – seguida de um misto de saladas e “frango de escabeche” foi o mote para uma refeição muito especial, rica de sabores, mas sem nunca perder o cunho da tradicional cozinha alentejana. Seguiu-se um “bacalhau com espinafres à casa” que acompanhei com “salada de alface, maçã e nozes”. Por fim, e porque sou alentejana e adoro: “borrego assado no forno com alecrim” acompanhado de “arroz de cogumelos” e “batatas assadas com ervas aromáticas”. Delícias gastronómicas, confecionadas pela D. Odete - a cozinheira de serviço, sob a supervisão de Marta Luz, a proprietária – e que aconselho vivamente a provar.

 A sobremesa: “bolo de chocolate acompanhado de gelado de baunilha e coulis de frutos vermelhos” - uma ode ao paladar – finalizou um magnífico jantar no restaurante cuja vista panorâmica sobre a “vila velha” deslumbra e inebria os sentidos – mesmo aos menos românticos.

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Nota: pontuação máxima para a simpatia e profissionalismo no atendimento e uma excelente relação qualidade/preço.

 

[1] O restaurante também tem disponível um menu “à la Carte”.

Simpatia no atendimento… o ingrediente que faltou(a)

 

 O Algarve no seu melhor: primavera, com cheirinho a verão, pouca gente, praia com areal semideserto e o sabor intenso do “polvo panado com arroz de feijão” no restaurante Casa do Polvo - Tasquinha (em Santa Luzia). Assim foi, ontem.

 Confesso que, há algum tempo, a Tasquinha constava da lista dos “nomeados” para um destaque na rota dos sabores do blogue. E foi isso que aconteceu à chegada, na esplanada solarenga do mediático restaurante de Santa Luzia. O ambiente agradável à vista, a temperatura amena, o apetite, tudo conjugado para o início de uma refeição desejada (com rabiscos e fotos da praxe).

 Porém, a ideia desvaneceu-se. Logo, ali, à partida, no atendimento. À pergunta: “Há bruschetta de muxama de atum?” Uma resposta rude saiu disparada: “Não temos!” Insisti, enquanto tentava (não sei porquê) argumentar o motivo da minha questão: “Desculpe, mas pareceu-me que…”. Sem ter tempo para acabar a frase, voltei a ouvir: “Não temos, já lhe disse!”. Ainda assim ripostei: “Desculpe, pensei… ok!” Sem tempo para uma justificação, simples que fosse, fui intercetada por uma resposta “grosseira” e “sem modos” do tipo: “Não me chateeis!”

 O que acabara de ouvir transtornou-me por completo. Tive vontade de sair e procurar lugar no restaurante do lado, mais modesto, mas com maior simpatia no atendimento ao cliente, presumo.

 No final, manifestei o meu desagrado face à situação. Apesar da relutância na aceitação do sucedido, lá ouvi um “lamento” e um pedido de desculpas pois a referida senhora “estava estressada”.

 Sai dali a pensar: como um “simples” atendimento pode deitar tudo a perder… e transformar um momento de prazer numa irritação completa.

 Lamento que os “galardões”, os recortes de imprensa e as fotos com “vip´s”, orgulhosamente expostos na parede, se diluam no péssimo atendimento de uma senhora maldisposta. Ou antes: será este o tipo de atendimento que a famosa tasquinha reserva aos clientes menos assíduos? Quero crer que não.

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Nota: apesar do episódio desagradável, continuo a recomendar a Tasquinha para os apreciadores de polvo (e não só).

 

Restaurante Alentejo (em Moreanes)

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 Como alguém disse: “mais uma incursão gastronómica” num domingo fora de casa. Desta forma evito as rotinas culinárias, passeio no campo e (re)visito lugares carregados de sentido – as aldeias.

 Sempre achei que os pequenos povoados têm (geralmente) mais vida social durante o fim-de-semana do que a vila (sede de concelho); as relações interpessoais ganham contornos familiares; o espírito de vizinhança e de entreajuda é, normalmente, mais forte e mais efetivo nas aldeias. Há uma maior proximidade à natureza e as gentes são simples no trato e no modo de estar. E isso agrada-me. Por esses motivos (e não só) procuro nas aldeias (com alguma frequência) espaços onde comer e conviver.

 Ontem, foi a vez do restaurante Alentejo (em Moreanes). Um espaço de ambiente geral acolhedor (com lareira) onde se serve comida tradicional alentejana de qualidade; o atendimento, feito pelo Sr. Cesário, tem sempre uma nota de humor descontraído.

 No cardápio (variado) os pratos do dia aliciaram-me. Escolhi o cozido de grão (um dos meus pratos favoritos): rico de carnes e aromatizado com hortelã, acompanhado de sopas de pão abundantes em caldo do dito. Delicioso. Recomendo aos apreciadores. Para terminar: uma delícia de mel e noz.

 Depois desta refeição calórica, um passeio pelos campos envolventes – cerro do Guizo e Ermida de Nª Sra. Do Amparo. Uma forma simples e descontraída de preparar a nova semana de trabalho.

 

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Na "rota dos sabores" (12)

 

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 “Vila de Frades já não tem abades mas tem adegas que são catedrais e os seus palhetes são brilharetes, são de beber e chorar por mais (…)” Parece inusitado mas vem a propósito da passagem por Vila de Frades – no sábado, para almoçar. Apesar de não ter sido aquele o mote que me levou ao País das Uvas – Adega/restaurante mas sim o desejo de voltar a degustar um dos pratos de comida regional à disposição no cardápio.

 Ali, entre talhas e mobiliário alentejano – que decoram o espaço, há simpatia no atendimento e um conselho (ou outro) para ajudar a decidir. Sempre, com a preocupação máxima de servir bem o cliente.

 Desta vez optei pelo cozido de grão: multicolorido e muito aromático, graças às folhas de hortelã fresco - acabado de colher. Sabor “leve”, apesar da abundância de carnes e variedade das mesmas. Como segundo prato: as famosas “burras”, de grande qualidade e muito bem confecionadas. Tudo, naturalmente, bem regado com um tinto da região.

 A adega/restaurante é recomendada pelo TripAdvisor e possui vários diplomas de participação em eventos de renome, além de outros certificados de reconhecimento.

 Como diz a co-proprietária: “Aqui tudo é feito com amor e carinho.” E com profissionalismo, reconhecido, desde há muito.

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Nota: recomenda-se para um almoço (ou jantar), entre amigos, com tempo, para degustar as maravilhas gastronómicas à disposição.

No habitat da dieta mediterrânica

 

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Migas de espargos verdes selvagens com entrecosto frito

 

 A propósito do dia mundial da alimentação - que se comemora amanhã (dia 16 de outubro) - lembrei-me da importância da dieta mediterrânica no meu regime alimentar. Tendo crescido no seio de uma família tradicional alentejana, desde tenra idade que me habituei a sabores típicos da cozinha mediterrânica. Como o sabor das ervas aromáticas, muito usadas no tempero dos alimentos.

 Julgo mesmo poder afirmar: em Portugal o Alentejo é o habitat natural da dieta mediterrânica. O clima e a geografia da região conferem-lhe características únicas, propícias a uma economia em que a agricultura e a pecuária representaram (sempre) os principais setores. Concomitantemente, as ditas atividades sempre exerceram forte influência no regime alimentar das populações alentejanas.

 O pão (por exemplo) - muito utilizado em diversas sopas tradicionais e nas migas – era o alimento base. O que, aliás, se explicava devido ao cultivo intensivo do trigo.

 Outra característica, peculiar, da citada dieta: o uso de azeite, como gordura principal.

 Para além destas referências, outras, de merecedor destaque, poderiam ser enunciadas aqui: como os frutos secos, a carne das aves de capoeira, o peixe do rio e outros alimentos - ditos “bons” de acordo com as normas nutricionais.

 Em tempos, a referida dieta era tida como “pobre”. Quer por englobar reduzida variedade de alimentos, quer por uso excessivo de outros.

 Os tempos são outros - e as regras sobre nutrição alteraram-se. Há quem diga que a dieta mediterrânica é uma dieta saudável e rica em termos nutricionais. Talvez, por ser rica em fibras e antioxidantes derivados dos vegetais, legumes e frutos secos.

 Verdade ou não, certo é: a alimentação, para ser equilibrada, deve respeitar a famosa “roda dos alimentos” - e obedecer aos seus princípios. Comer de tudo, nas proporções corretas e adequadas à idade e profissão.

 Sem darmos conta, exageramos na ingestão de um ou outro alimento cujo paladar nos agrada mais. No limite, sacrificamos os rins - responsáveis pela “purificação do sangue”. Só mesmo um alerta para nos convencer que há: “alimentos bons e alimentos perigosos”. Alimentação equilibrada e alimentação desequilibrada. A escolha é nossa. O caminho certo existe. Só necessitamos de optar.

 

Nota: a Dieta Mediterrânica foi declarada Património Cultural Imaterial da Humanidade, em 2013.

 

 

 

Na "rota dos sabores" (11)

 

 

 À primeira vista, ou melhor, à primeira leitura da placa sinalizadora do restaurante “O Brasileiro” (em Mértola), qualquer pessoa - menos atenta - pode ser induzida em erro. Efetivamente não se trata de um restaurante de comida das “terras de Vera Cruz”, mas sim de um espaço dedicado à cozinha tradicional portuguesa - no caso, cozinha regional alentejanacom destaque para as “especialidades de caça”.

 No espaço gastronómico, composto por duas salas, ressalta à vista o painel de azulejos da autoria de António Duro. Uma peça decorativa ilustrativa da “vila museu” e da fauna cinegética local; o cartão-de-visita da sala mais interior (diria). Noutra sala (mais externa), as largas vidraças transportam-nos para a paisagem envolvente… No geral, um espaço apetecível que convida a Estar e a Apreciar as delícias gastronómicas que ali se cozinham.

 

 

 Da “perdiz de escabeche” ao “estufadinho de javali de montaria”, das “migas de espargos verdes com secretos e/ou plumas de porco preto” à “açorda de perdiz”, entre outras mais, tudo no cardápio aguça o paladar…

 A variedade das iguarias - onde a qualidade dos produtos impera e as tornas únicas – dificultou a escolha: “migas de espargos verdes com secretos de porco preto” acompanhados de um bom vinho tinto. Para terminar um dos doces que compõem a igualmente variada (e apetitosa) lista de sobremesas: “sericaia com ameixas de Elvas”. No final, a certeza de uma refeição única e com uma excelente relação qualidade preço. Recomenda-se(sem dúvida).

 

 

Nota: o restaurante “O Brasileiro” é já (hoje) uma referência na gastronomia do Alentejo, sobretudo, no que às “especialidades de caça” diz respeito.

 

 

 "migas de espargos verdes com secretos de porco preto"

 "estufadinho de javali de montaria" 

 "sericaia"