O "pão do Rogil"
As férias na Costa Vicentina começam (quase sempre) a comprar pão no Rogil - o "Pão do Rogil".
Depois de provar o pão de alfarroba, fiquei fã. Costumo torrá-lo, pois fica leve e estaladiço, e pronto a comer com queijo de cabra fresco (alentejano, de preferência). Este ano não resisti, também, a uns bolinhos de miolo de amêndoa, divinais. Por vezes, o pecado da gula é mais forte, e lá se vai a "dieta" sem acúcar... Pequenos delitos, totalmente aceitáveis, em tempo de férias.
Porém, não se fala apenas de pão, quando mencionamos a expressão: "pão do Rogil" - uma padaria de família, desde 1965; nessa altura, a farinha utilizada, no fabrico de um pão macio de côdea estaladiça, era obtida a partir da moagem do trigo no moinho do Rogil -, ali se fabricam, também, diversos produtos de pastelaria: bolinhos, broas, bolachas e biscoitos à base de batata doce de Aljezur, azeite, mel e frutos secos variados; tudo feito à mão e cozido em forno de lenha. Produtos criativos, de sabores (às vezes) exóticos, sem nunca esquecer os sabores tradicionais.
Nota: ao lado da padaria/pastelaria do " Pão do Rogil" existe um espaço museológico, onde podem ser apreciados, entre outros elementos, alguns dos mais antigos utensílios da padaria, da família Claro.