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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

“Toma um anti-histamínico que isso passa!”

Uma das frases mais associada à primavera. Desde os dezoito anos que a famosa rinite alérgica teima em entupir-me o nariz e fazer espirrar, pelo menos, dez vezes seguidas. Nos primeiros anos descurei e pensava: “Já estou outra vez constipada!” Normal ou não fosse a congestão nasal, um incómodo comum. Na altura vivia perto da siderurgia nacional (em Paio Pires). O ar poluído da zona era, na minha opinião, a causa. Nada mais errado. As crises alérgicas sazonais tinham (e têm) como causa, essencialmente, a exposição ao pólen. No outono, a coisa leva-se um pouco melhor; na primavera, com a temperatura amena a chamar-me para as caminhadas na natureza, o sofrimento agudiza-se.

No passado sábado resolvi passear no parque verde da cidade de Coimbra. Caminhava eu, descontraidamente, quando reparo no ecrã da máquina fotográfica: estava todo salpicado de minúsculos pontinhos amarelos (quase invisíveis). Pensei: mas que “pó” é este? Ingenuidade a minha. E mais, ainda, quando tenho o conhecimento mínimo desses grãozinhos - maléficos para a saúde de alguns de nós - que contaminam o ar nesta altura do ano.

Desde ontem, em resultado dos passeios ao ar livre (que tanto aprecio), a alergia atacou-me forte e feio… E a popular frase supra citada fez todo o sentido.

 

Nota: agora percebo a razão da existência da Rede Portuguesa de Aerobiologia, um serviço público gratuito, disponibilizado pela SPAIC – Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, onde se pode consultar o boletim polínico (semanal) com dados para todas as regiões do país e concentrações por tipo de pólen, para além de uma série de conselhos úteis para quem sofre de alergias.