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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Ler é poder

Porque ler faz parte do "ritual do conhecimento abundante", este livro ajuda a melhorar o nosso auto-conhecimento. É um livro para ler e reler. Já vou na segunda leitura e sei que vou voltar a devorar cada página deste best-seller. Quando os dias estão cinzentos e a mente insiste em permanecer melancólica, está na hora de ativar estímulos positivos. Neste livro encontrei as técnicas que ajudam a permanecer no Agora, e a substituir pensamentos negativos por pensamentos positivos - aquilo a que S. Sharma designa de "pensamento oposto". Com fé no seu efeito, os princípios aqui plasmados, se aplicados durante um mês, tornar-se-ão um hábito nas nossas rotinas, permitindo alcançar: saúde, energia e felicidade.
Vale a pena ler se desejar melhorar o seu mundo interior. 

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Desligar do mundo...

 Ter tempo no tempo, começa a ser um verdadeiro luxo. Sim, porque a tranquilidade nos nossos dias é um luxo. Vivemos num frenesim, numa agitação que acarreta ansiedade e stress que, segundo os investigadores, aumenta o risco de doença cardíaca. Aliás, há quem diga que a sobrecarga de trabalho pode vir a ser o “novo tabaco”, provocando consequências graves no organismo, em tudo semelhantes às causadas pelos cigarros.

 Há quem, mesmo em férias, não consiga desligar-se do trabalho e/ou de outras tarefas não menos stressantes, como por exemplo ver e-mails diariamente e várias vezes por dia. Estas atitudes não permitem relaxar nas férias e causam “agitação” constante.

 Como diz Pico Iyer[1]: “Ficar longe da agitação do mundo, respirar e fazer uma pausa, sem necessariamente meditar ou fazer yoga… hoje em dia, é o supremo luxo.”

 Por isso, parar e fazer uma pausa é importante para manter o equilíbrio emocional e o bem-estar do cérebro. Não é por acaso que muitas pessoas desligam de imediato quando saem do local de trabalho e/ou quando chega a sexta-feira; também o faço desde há algum tempo. Só assim readquiro o equilíbrio mental e físico desejado. De outra forma, para além de contribuirmos para o aumento das doenças do foro psiquiátrico, delapidamos a nossa própria saúde.

 Iyer em razão: “Ter uma casa no campo é um luxo, mas mais importante, hoje, é ter uma casa de campo no tempo” porque, hoje, “o tempo domina-nos bem mais do que o espaço”.

 Pare! Nem que seja para ouvir um CD (de música relaxante), sentar-se num parque e nada pensar (a não ser olhar em redor), escutar o silêncio da noite… Em suma: desligar do mundo, de tempos a tempos.

 

[1] Escritor de origem indiana autor da obra: “The Art of Stillness” (A Arte da Tranquilidade).