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Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Escrita ao Luar

Um blog de “escrita” sensitiva e intimista sobre (quase) tudo... e com destaque para: viagens, ambientes inspiradores e gastronomia.

Feriar em modo zen

Férias: tempo para deixar o corpo ditar as regras, no que diz respeito a horas de sono e/ou de alimento. Dias em que o verdadeiro tempo é aquele que passa sem darmos conta, porque estamos deveras relaxados; dias dedicados ao nada pensar, nada fazer; dias para esquecer de conjugar os verbos no passado ou no futuro, apenas verbalizar o momento presente, porque o amanhã chegará sem pré-aviso; por isso, aproveitar ao máximo é a palavra de ordem, quando se trata de descansar. Há quem aproveite as férias para viajar, conhecer novos destinos, outros costumes. Também gosto (e também o faço, quando posso) mas prefiro, sem dúvida, relaxar num ambiente descontraído e despojado de pretensões e/ou exibicionismos de qualquer índole; lugares longe dos olhares indiscretos e da curiosidade alheia; lugares onde a paz de espírito e a proximidade à natureza ainda coexistem. Só nesses ambientes posso dormitar sobre a areia (quente) da praia, ao final da tarde, enquanto a brisa (fresca) do mar me beija a pele... Lugares que promovem a quietude da mente e o repouso do corpo. E tudo isto ao sabor do tempo, apenas permitindo que a imaginação esteja presente e vá tecendo enredos (com finais felizes, de preferência).
É assim, que as férias acontecem, na costa vicentina: um feriar em modo zen. Digo eu.

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É hora da “folga”

As ruas estão desertas: nem uma vivalma se avista. Só um cão, deitado à somba, no canteiro da praça, de língua de fora. Passo por ele e não dá rumor. E enquanto caminho - neste cenário típico de um dia de verão no Alentejo - procuro refúgio na sombra dos beirais.

São três horas da tarde: o sol queima a pele e o ar (quente) fica irrespirável. O corpo cede à dormência e a alma fica mais só. Uma modorra que anestesia os sentidos – é hora da “folga”.

Mértola está (mesmo) "na moda"

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 No beco virado ao rio, um grupo de turistas aprecia a paisagem. Enquanto se deslumbram, vão tecendo comentários; entre uma palavra e outra (que escuto sem querer) consigo perceber que uma visita ao castelo faz parte do périplo. Como este grupo, dezenas de outros visitantes optaram por Mértola, como destino de fim-de-semana ou, simplesmente, como local de passagem a caminho do Algarve.

 O calor que se fez sentir nos últimos dias não impediu que calcorreassem as ruelas do centro histórico, para conhecer um pouco mais da vila museu. E com isso, Mértola ganhou vida. É certo que grande parte dos visitantes esteve apenas de passagem; outros, porém, permaneceram por mais tempo (uma ou duas noites - de acordo com a disponibilidade financeira) aproveitando para descansar nas excelentes unidades hoteleiras à disposição - disfrutando do conforto e qualidade das mesmas, numa envolvência natural única.

 Não há dúvida: o turismo em Portugal está em fase ascendente. Mértola é um exemplo disso. Começa a ser comum: ouvir falar línguas estrangeiras nos diversos espaços públicos e ver um fotógrafo em cada esquina.

Definitivamente: “Mértola está na moda!”

 

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Amado - praia, surf e espírito natura

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 A estrada de terra batida indica o rumo certo: praia do Amado.

 Do alto da arriba vislumbro o oceano. Um mar de surfistas enfrenta as ondas. Jovens de prancha debaixo do braço, sobem e descem a arriba; há pranchas e fatos de surf estendidos nas rochas, junto ao mar – um cenário de vaivém constante que inspira e nos faz sentir jovens.

 No areal molhado as pegadas levam-me até à outra ponta da praia. Na escarpa rochosa, esculpida pelo mar e pelo tempo, sento-me durante alguns instantes. Dali aprecio as arribas do lado norte e o vale a oriente, entre montes de vegetação rasteira – uma natureza selvagem que emana sonhos e rebeldia.

 Gosto daquele espírito selvagem que se entranha e vicia, como o pó da estrada que conduz ao Amado. Uma descontração que paira no ar, dissipando mágoas e/ou tristezas. Só o Yin e o Yang em perfeita sintonia, e as melodias que entoam dos montes - ao cair da tarde -, que nos embalam e confortam a alma, trazendo paz e tranquilidade.

 A tarde espreita e o apetite é outro: provar a “cataplana de polvo com batata-doce” do restaurante Sítio do Forno, ali bem perto.

 

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Na Costa Vicentina (de novo)

Voltei! Mais uma vez. Um ano depois.

Aqui, onde o mar é mais azul e a maresia mais intensa e mais fresca.

A água (fria, como eu gosto) revigora-me o corpo e desperta-me os sentidos.

Desafiando as ondas, grupos de surfistas prosseguem, afoitos, mar adentro.

As toalhas dispersas no areal - ao gosto de quem está - evidenciam o ambiente (ainda) pouco humanizado: mais autêntico e mais natural.

Aqui não há toldos, nem palhotas, não há bares de mil cores. Não há feiras de vaidade nem desfiles de "modelos". Há descontração. Há espírito natura. Há Ser e Estar em tranquilidade, longe da agitação social. Aqui - onde o pôr-do-sol é mágico -, gosto de voltar. Sempre.

 

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Saladas do "Sem Espinhas"

 Começou o verão!

 Os dias de praia e das longas permanências na esplanada são agora mais frequentes; as refeições, mais leves e menos calóricas, fazem jus às saladas, às sopas frias e ao peixe, muito peixe – tudo em perfeita harmonia com a fruta da época, agora mais diversificada.

 Falar de refeições (fora de casa), numa praia magnífica, obriga-me a falar do Sem Espinhas restaurante ou do Sem Espinhas Natura, ambos na Praia do Cabeço (freguesia de Castro Marim).

 Em ambos os espaços, a seleção e a conjugação dos ingredientes - das iguarias ali servidas - refletem a arte de bem servir (e cozinhar) da marca Sem Espinhas.

 Vale a pena uma refeição (mais leve ou mais calórica) num espaço tranquilo - com o mar no horizonte, onde a cozinha mediterrânica e de fusão fazem parte das delícias gastronómicas da marca.

 

Nota: pessoalmente, adoro as saladas do "Sem espinhas"! Sempre super coloridas e saborosas,a dificuldade reside na escolha. Para os mais gulosos, fica a sugestão - em imagens.

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